A prisão do grupo e a apreensão de 97kg de maconha são resultado de seis meses de investigações
Polícia Civil
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03/01/2018 10:59
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O Delegado responsável pela Delegacia Especial de Proteção à Criança e Adolescente (Depca), Marcelo Cardoso, deu detalhes sobre como culminou o início das investigações que levaram a desarticulação do grupo criminoso. “A cerca de seis meses começamos a apreender alguns menores no bairro Santa Maria e eles começaram a passar informações sobre o funcionamento do tráfico ali naquela região. Essas informações acabaram convergindo com as informações obtidas sobre um grupo criminoso, então procuramos o apoio do Delegado Gilberto Guimarães da 9ª DM e com apoio da divisão de inteligência fizemos esse trabalho investigativo que culminou na prisão de sete integrantes do grupo criminoso”, afirmou.
Ainda segundo o delegado, as investigações iniciaram no final de julho do ano passado, sendo realizados interrogatórios e coleta de informações como se trata de adolescentes, foram realizados a emissão de boletins de ocorrência circunstanciados sendo posteriormente entregues aos seus responsáveis legais sofrendo também medidas socioeducativa.
O esquema que era liderado de dentro do Complexo Penitenciário Antônio Jacinto Filho (Compajaf), pelo homem identificado como Jefferson dos Anjos Alkamin, o "Jefinho", 32 anos. Foram presos também: José Gladston Maciel Santos, o "Chalalau", 42; Eron Mário Santos Cardoso, 26; João Felipe de Almeida Carvalho, o "Bololô", 20; Dawid Wanderson Santos de Santana.
O Delegado que comanda a 9ª DM, Gilberto Guimarães explicou como se iniciou e foi desenvolvida a operação que resultou na apreensão das drogas que foi encontrada enterrada em uma área do conjunto Marcos Freire II, em Nossa Senhora do Socorro, vizinho a residência de Dawid.
“Nós tínhamos verificado que alguns crimes que estavam acontecendo no bairro Santa Maria, principalmente crimes contra o patrimônio praticado por menores que praticavam o ato infracional análogo ao crime de roubo para sustentar o vício, para consumir entorpecentes. Ao chegar na delegacia de menores esses jovens foram interrogados e foram coletadas informações pelo Delegado Marcelo Cardoso de que efetivamente existia um grupo criminoso no bairro que estava praticando o comércio de entorpecente e vendendo drogas e com isso estimulando a prática desse crime contra o patrimônio, então em cima desse trabalho realizado pelo Delegado Marcelo nós nos reunimos e passamos a fazer esse trabalho conjunto. Iniciamos essa investigação no final de julho precisamente no dia 24 de julho de 2017 abrimos esse inquérito e passamos a trabalhar conjuntamente com as equipes fazendo um trabalho de campo usando nossa divisão de inteligência como apoio investigativo e conseguimos no fim identificar 7 pessoas envolvidas no crime lideradas por um presidiário o Jefferson dos Anjos Alkamin, popularmente conhecido como “Jefinho” que dentro do sistema prisional articulava toda a organização já que ele tinha contato com traficantes de outros estados”.
As investigações apontaram que no esquema criminoso cada integrante já tinha uma função definida. Jefinho, por exemplo, era o líder. Dawid atuava como "gerente" do tráfico, enquanto João Felipe, Eron e Gladston eram os distribuidores da droga.
Segundo informações repassadas pelo Delegado Gilberto Guimarães, outros dois envolvimentos com o grupo, se encontram foragidos, entre eles uma mulher identificada como Marilúcia Cruz dos Santos, mãe do “Jefinho” que visitava o filho no sistema prisional e partir daí recebia orientações de como proceder com os contatos conseguindo articular a associação no sentido de receber as drogas, distribuir, fazer as cobranças estando diretamente ligada a associação criminosa. Outro foragido que possui envolvimento no crime é o zagueiro do clube de futebol Socorrense Robert Bruno Maynart Andrade.
Fonte: SSPSE
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