Direto da Redação Informações Policiais
Durante o último fim de semana, mais casos de violência na grande Aracaju. Em Nossa Senhora do Socorro/SE, segundo maior município em densidade demográfica, tivemos dois casos que chamaram a atenção. Um deles aconteceu no Conjunto Albano Franco, onde um indivíduo de alcunha "Gago" juntamente com outro indivíduo, foram atingidos com disparos de arma de fogo e um deles, o "Gago", apesar de ter sobrevivido, ficará tetraplégico.
O outro caso foi registrado no Conjunto Jardim, onde um indivíduo de nome "Mayke", foi atingido com vários disparos de arma de fogo, após um discussão com outros indivíduos que moram naquele complexo Habitacional, ele foi socorrido para o HUSE e seu estado é grave (segundo Informações).
Há uma semana, um triplo homicídio foi registrado no município de São Cristóvão. Três indivíduos foram mortos por homens fortemente armados. Foram usados requintes de crueldade.
Mas em que esses caos tem em comum?! Segundo pudemos apurar, todos os casos e outros que não relatamos neste artigo, têm em comum o fato de estarem ligados a questões do consumo e tráfico de drogas, além de vingança.
Há cerca de mais ou menos quatro anos estamos observando o avanço do tráfico de drogas e dos crimes a eles ligados. Isso não é novidade no Brasil. Temos a cidade do Rio de Janeiro e sua região metropolitana como exemplo da violência atribuída ao consumo e tráfico de drogas. Facções trouxeram o caos a capital do Rio de Janeiro e hoje o Exercito Brasileiro está sendo utilizado para conter a violência que se alastrou, principalmente nas favelas do "Rio".
Aqui em Sergipe, apesar de não termos favelas parecidas com as do Rio de Janeiro, temos nesse momento uma aparente guerra velada entre gangues ou facções rivais, inclusive uma delas, está ligada e usa o mesmo nome de uma facção do estado da Bahia, conhecida por ser extremamente violenta.
Enquanto escrevíamos esse artigo, um tiroteio acontecia na rua Acre em Aracaju, um veículo fiesta foi atacado e seus passageiros foram baleados. Segundo uma informação seria um assalto, mas isso é descartado, se formos analisar outros casos. Foram muitos disparos. Está claro que as facções estão em guerra.
Nesse momento, é necessário que o poder público reveja seus conceitos e suas estratégias para conter o avanço da violência. Não é possível que a população se sinta insegura nas ruas da capital e da grande Aracaju. Tudo bem, há questões sociais e econômicas envolvidas, questões de leis adequadas atual sociedade. Porém, é preciso que as autoridades da Segurança Pública tomem providências e destruam o quanto antes, essas gangues ou facções, para que o estado não se torne no futuro, um "pequeno Rio de Janeiro" ou uma Colômbia, dos tempos de Pablo Escobar.
Por Mary Lacerda
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