terça-feira, 16 de junho de 2020

Sinal Vermelho: Polícia Militar participa de campanha contra a violência doméstica na pandemia



Mulheres em situação de violência são infelizmente uma realidade no Brasil e, em tempos de isolamento, elas enfrentam mais um problema: a dificuldade em denunciar os agressores. Diante desse cenário, a Polícia Militar de Sergipe aderiu à Campanha Sinal Vermelho contra a violência doméstica, coordenada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pela Associação dos Magistrados Brasileiros.

As ações tiveram início no dia 10 de junho e também contam com o apoio do Conselho Nacional dos Comandantes-Gerais das Polícias e Corpo de Bombeiros Militares (CNCG) para ajudar mulheres em situação de violência que estão com dificuldades de denunciar o agressor ou de buscar ajuda, durante o isolamento social. O foco consiste em ajudar mulheres em situação de violência a pedirem ajuda nas farmácias do país.

 “O objetivo da campanha é oferecer um canal silencioso, permitindo que essas mulheres se identifiquem nesses locais e, a partir daí, sejam ajudadas e tomadas as devidas soluções. É uma atitude relativamente simples, que exige dois gestos apenas: para a vítima, fazer um X nas mãos; para a farmácia, uma ligação”, disse a coordenadora do Movimento Permanente de Combate à Violência Doméstica do CNJ, conselheira Maria Cristiana Ziouva.

O protocolo é, de fato, simples: com um “X” vermelho na palma da mão, que pode ser feito com caneta ou mesmo um batom, a vítima sinaliza que está em situação de violência. Com o nome e endereço da mulher em mãos, os atendentes das farmácias e drogarias que aderirem à campanha deverão ligar, imediatamente, para o 190 e reportar a situação. O projeto conta com a parceria de 10 mil farmácias e drogarias em todo o país. Confira aqui a lista com as redes de farmácia que assinaram o termo de adesão à campanha.

A criação da campanha é o primeiro resultado prático do grupo de trabalho criado pelo CNJ para elaborar estudos e ações emergenciais voltados a ajudar as vítimas de violência doméstica durante a fase do isolamento social. O grupo foi criado pela Portaria nº 70/2020, após a confirmação do aumento dos casos registrados contra a mulher durante a quarentena, determinada em todo o mundo como forma de evitar a transmissão do novo coronavírus. Em março e abril, o índice de feminicídio cresceu 22,2%, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

 “A ideia de uma campanha que priorizasse a denúncia silenciosa surgiu para ajudar justamente aquela mulher que está presa em casa e que não tem como pedir socorro, seja porque o companheiro quebrou o celular dela, ou escondeu o telefone, ela não tem um computador, não tem como se comunicar com a família, enfim, não consegue chamar ninguém para auxiliá-la e não consegue fazer a denúncia pela forma virtual. Mas, muitas vezes, ela consegue ir a uma farmácia e esse é o momento’’, diz Cristiana Ziouva, coordenadora-adjunta do grupo de trabalho.

O lançamento, feito por meio dos canais do CNJ e da AMB no YouTube, contou com a participação do presidente do CNJ, ministro Dias Toffoli. Em um vídeo, ele citou dados que revelam o aumento da violência doméstica contra as mulheres durante a pandemia e reforçou a importância da participação de toda a sociedade para o êxito da campanha. “O cenário de violência doméstica tem estado ainda mais cruel nesse período de pandemia. A combinação do isolamento com o comportamento controlador e abusador do parceiro, o consumo de álcool e drogas,o desemprego, entre outras circunstâncias agravantes, potencializam o risco de agressão”, disse.

Inovação e caráter humanitário

Para a juíza Renata Gil, presidente da AMB, que também faz parte do GT, o projeto, inovador, pode vir a ser uma ação inédita que tenha efeito global. “Mulheres estão morrendo em todo o mundo por não estarem conseguindo ajuda. Estudo recente revelou que apesar do aumento da violência nesse período de isolamento, nenhum país do mundo conseguiu aplicar uma política pública que ajudasse a protege-las na pandemia. Essa campanha pode ser uma saída”, disse.

“Com o isolamento social por causa da pandemia, as mulheres estão sendo mantidas, inclusive, em cárcere privado. Nós já recebemos várias denúncias nesse sentido. Por isso é tão importante a campanha silenciosa. Ela se dirige exatamente as mulheres que possuem dificuldade de denunciar”, reforçou a presidente da AMB.

O ministro da Justiça, André Mendonça, que também participou do lançamento, elogiou o “caráter inovador e humanitário” da campanha, idealizada no CNJ, durante a presidência do ministro Dias Toffoli. “Sinal vermelho é um sinal de chega, de basta, de mudança de direção. Esse é um projeto importante, que traz não apenas a vulnerabilidade em que se encontram as mulheres, mas também nos remete a uma violência que atinge crianças, idosos. O trabalho do CNJ converge com nossos ideias de segurança pública e afirmo que o ministério está com as portas e corações abertos para todos aqueles que querem proteger as mulheres e as pessoas vulneráveis vítimas de crimes”, afirmou.

União e apoio da sociedade

Coordenador do grupo de trabalho, o ministro Rogério Schietti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), reforçou a importância do engajamento da sociedade civil e dos setores privados nesse combate. “Esse é um marco importantíssimo no engajamento da sociedade. Se não houver engajamento individual e social, seguiremos ostentando índices vergonhosos de violência doméstica”, afirmou. O Brasil é atualmente o quinto país no ranking de assassinato de mulheres.

O protocolo especial de atendimento será apresentado a milhares de trabalhadores das milhares de farmácias que participam da campanha. A capacitação será voltada para o atendimento e acolhimento a essa mulher, e não prevê que os balconistas ou farmacêuticos sejam conduzidos a delegacias nem chamados a testemunhar.

Fonte: PMSE

Polícia Militar intensifica combate à perturbação do sossego durante o isolamento social

A PM registrou um aumento de 38% desse tipo de ocorrência, na área de atuação do 1º BPM, entre março, abril e maio

A Polícia Militar, por meio do 1º BPM, responsável pelo policiamento ostensivo nos bairros Santa Maria, 17 de Março, Orlando Dantas, Farolândia, Aeroporto, São Conrado, Luzia, Inácio Barbosa, Ponto Novo e Jabotiana, intensificou o combate à perturbação do sossego alheio, devido ao aumento desse tipo de ocorrência nos meses de março, abril e maio, quando se intensificou o período de isolamento social por conta da pandemia do coronavírus.
De acordo com o comandante da unidade, tenente-coronel Hilário Santana, no mês de março, quando as medidas de isolamento tiveram início, foram 944 atendimentos às ocorrências que envolvem a perturbação do sossego, contra 1309 em abril, e 1318 em maio, totalizando um aumento de 38%. A maioria dos casos se refere ao abuso sonoro gerado por som automotivo e residencial.
“Alinhados com o Comando Geral da Corporação, intensificamos as ações de combate à perturbação do sossego alheio e, com isso, já é possível observar uma redução nos primeiros dias do mês de junho”, comentou o comandante do 1º BPM.
Fonte: PMSE

domingo, 7 de junho de 2020




Policiais do 7º Batalhão de Polícia Militar (7º BPM), nessa sexta-feira, 5, e nesse sábado, 6,  efetuaram várias ações no combate à criminalidade no município de Lagarto, que resultaram na apreensão de veículo, drogas, arma de fogo e na prisão de suspeitos por tráfico de drogas. Um dos suspeitos usava tornozeleira eletrônica e mais de cem pinos de cocaína foram apreendidos.
Na sexta-feira, 5, durante patrulhamento na zona rural de Lagarto, entre os Povoados Brasília e Colônia 13, os policiais desconfiaram do nervosismo de um cidadão que trafegava de moto. Na abordagem, ele foi flagrado com 15 pedras de crack.
No sábado, 6, no Bairro Ademar de Carvalho, em Lagarto, as equipes prenderam dois homens por suspeita de tráfico de drogas. Segundo informações, um dos suspeitos é egresso do sistema prisional e usava uma tornozeleira eletrônica.
Em outra ocorrência no mesmo bairro, mais dois homens foram presos também por suspeita de tráfico. Com um deles, os policiais encontraram várias trouxas de maconha.
Ainda no mesmo dia, os militares receberam informações do Ciosp que dois homens armados com revólver e facão roubaram uma motocicleta Honda 250 CC na cidade de Itaporanga, e fugiram no sentido do município de Lagarto. Os suspeitos foram vistos no Povoado Colônia 13 e seguiram e direção de Salgado.
Já nas proximidades de Itaporanga d’Ajuda,  havia apenas uma pessoa no veículo suspeito. Na abordagem, o homem atirou na equipe que revidou a injusta agressão. Imediatamente, ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital de Urgência de Sergipe, onde não resistiu aos ferimentos. Com o suspeito, os policiais aprenderam um revólver com seis munições intactas e uma deflagrada. A vítima reconheceu o veículo e o suspeito como autor do roubo.
Outro flagrante de tráfico de drogas ocorreu na região de Ademar de Carvalho. Lá os PMs apreenderam mais de uma centena de pinos de cocaína, uma balança de precisão, celulares e dinheiro em uma residência. Um suspeito conseguiu fugir, uma mulher e um homem foram presos.
As ocorrências foram registradas na Delegacia de Lagarto.

Fonte: PMSE

Polícia Civil cumpre mandado de prisão contra investigado por homicídio em Itabaianinha

  Ele se apresentou à polícia nessa quarta-feira, 24 Policiais civis da Delegacia de Itabaianinha cumpriram o mandado de prisão contra um ho...